AVALIAÇÃO
DE LÍNGUA PORTUGUESA 5ºANO
ESCOLA:___________________________
ALUNO:____________________________
PROFESSOR:________________________
- Leia os
textos abaixo.
TEXTO I A FLORESTA DO
CONTRÁRIO
Todas as florestas existem antes dos homens. Elas estão lá e então o homem chega, vai destruindo, derruba as árvores, começa a construir prédios, casas, tudo com muito tijolo e concreto. E poluição também. Mas esta floresta aconteceu o contrário. O que havia antes era uma cidade dos homens, dessas bem poluídas, feia, suja, meio neurótica. Então as árvores foram chegando, ocupando novamente o espaço, conseguiram expulsar toda aquela sujeira e se instalaram no lugar. É o que poderia se chamar de vingança da natureza- foi assim que terminou o seu relato o amigo beija-flor. Por isso ele estava tão feliz, beijocando todas as flores- aliás, um colibri bem assanhado, passava flor por ali, ele já sapecava um beijão. Agora o Nam havia entendido por que uma ou outra árvore tinha parede por dentro, e ele achou bem melhor assim. Algumas árvores chegaram a engolir casas inteiras. Era um lugar muito bonito, gostoso de se ficar. Só que o Nam não podia, precisava partir sem demora. Foi se despedir do colibri, mas ele já estava namorando apertado uma outra florzinha, era melhor não atrapalhar.
(Fragmento do livro “Em busca do tesouro de Magritte.)
Todas as florestas existem antes dos homens. Elas estão lá e então o homem chega, vai destruindo, derruba as árvores, começa a construir prédios, casas, tudo com muito tijolo e concreto. E poluição também. Mas esta floresta aconteceu o contrário. O que havia antes era uma cidade dos homens, dessas bem poluídas, feia, suja, meio neurótica. Então as árvores foram chegando, ocupando novamente o espaço, conseguiram expulsar toda aquela sujeira e se instalaram no lugar. É o que poderia se chamar de vingança da natureza- foi assim que terminou o seu relato o amigo beija-flor. Por isso ele estava tão feliz, beijocando todas as flores- aliás, um colibri bem assanhado, passava flor por ali, ele já sapecava um beijão. Agora o Nam havia entendido por que uma ou outra árvore tinha parede por dentro, e ele achou bem melhor assim. Algumas árvores chegaram a engolir casas inteiras. Era um lugar muito bonito, gostoso de se ficar. Só que o Nam não podia, precisava partir sem demora. Foi se despedir do colibri, mas ele já estava namorando apertado uma outra florzinha, era melhor não atrapalhar.
(Fragmento do livro “Em busca do tesouro de Magritte.)
TEXTO II CIMENTO ARMADO
Batem estacas no terreno morto.
No terreno morto surge vida nova.
As goiabeiras do velho parque
E os roseirais, abandonados,
Serão cortados
E derrubados.
Um prédio novo de dez andares,
Frio e cinzento,
Terá seu corpo de cimento armado
Enraizado no velho parque
De goiabeiras
De roseirais.
Batem estacas no terreno morto.
Século vinte...
Vida de aço...
Cimento armado!
Batem estacas
No prédio novo de dez andares,
Terraços tristes
Pássaros presos,
Rosas suspensas
Flores da vida,
Rosas de dor
1- Os autores dos dois textos falam sobre o mesmo assunto. O assunto abordado nos dois textos é:
(A) A poluição.
(B ) As florestas.
(C) A preservação dos recursos naturais.
(D) A devastação e destruição da natureza causada pelo homem.
2
- No texto II o poeta fala do prédio
como se ele fosse uma pessoa em :
(A)” Um prédio de dez andares.”
(B) “Vida de aço”.
(A)” Um prédio de dez andares.”
(B) “Vida de aço”.
(C)”
Enraizado no velho Parque”.
(D)
“ Terá seu corpo de cimento armado.”
3- Para “expulsar toda aquela sujeira” e se
instalarem no seu lugar, as árvores tiveram que lutar. A parte do texto que
confirma o fato de certas árvores conservarem os sinais de sua luta é :
(A) Mas esta floresta
aconteceu o contrário.
(B) Todas as florestas
existem antes dos homens.
(C) Elas estão lá e então
o homem chega, vai destruindo,..
(D) “Algumas
árvores chegaram a engolir casas inteiras, por isso uma ou outra árvore tinha
parede por dentro.”
Leia o texto.
O
louco e o cachorro do louco
O
louco vinha de pijama, andando pelo corredor do hospício, puxando um tubo de
pasta de dente amarrado no barbante.
As
pessoas passavam e riam, sentindo pena do sujeito.
Uma
enfermeira chegou perto e perguntou:
_
Qual é o nome do bichinho?
O
louco parou com cara de quem não tinha entendido:
_
Que bichinho?
A
moça:
_Esse
cachorrinho aí que você está levando para passear.
O
louco sorriu.
_Que
é isso moça? Isso não é cachorro. É uma pasta de dente. Não tá vendo não?
A
moça ficou achando que o louco estava melhorando. O louco despediu-se,
sapateou, pererecou, deu uma cambalhota e foi embora.
Dobrando
a curva do corredor, virou-se para a pasta de dente e disse baixinho:
_Viu,
Totó? Enganamos mais um!
Azevedo,
Ricardo. Se eu fosse aquilo. SP: Editora Ática, 2002.
4- Quanto
ao gênero, o texto acima é
(A) um
conto. (C) uma piada.
(B) uma
lenda. (D) uma fábula.
5- O
assunto principal do texto é
(A) o
louco. (C) a enfermeira.
(B) o
tubo de pasta. (D) o louco e seu
cachorro.
6-A
expressão que evidencia humor, no texto é:
( A) _Que é isso moça? (B)
Isso não é cachorro.
(C)
É uma pasta de dente. (D) _Viu, Totó? Enganamos mais um!
7-
Na frase “Não tá vendo não?” a
interrogação expressa sentido de
(A) dúvida. (C) alegria.
(B) surpresa. (D)chateação.
8-
A palavra pererecou tem o sentido de
(A) cantou. (C) saltou.
(B) correu. (D) fugiu.
9-
As palavras cachorro, louco, sujeito,
moça se classificam como
(A) verbos. (C) adjetivos.
(B) substantivos. (D)
advérbios.
10-
O texto acima tem a função de
(A) divertir.
(B) enganar.
(C) informar.
(D) instruir.
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